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8 de março de 2020

Especial: Dia das Mulheres - Filmes sobre mulheres fortes

Primeiro filme: Estrelas além do tempo

Foto de Divulgação do Filme "Estrelas além do tempo"

O filme “Estrelas além do tempo” é passado no auge da corrida espacial travada entre Estados Unidos e Rússia durante a Guerra Fria, dentro desta realidade uma equipe de cientistas da NASA, formada exclusivamente por mulheres afro-americanas, provou ser o elemento crucial que faltava na equação para a vitória dos Estados Unidos, liderando uma das maiores operações tecnológicas registradas na história americana e se tornando verdadeiras heroínas da nação.

A NASA, nesta época vivia uma situação de segregação, onde mulheres negras eram contratadas por causa da reivindicação de sindicatos dos trabalhadores negros. O local de trabalho era dividido em lado oeste (mulheres negras) e lado leste (mulheres brancas). Ao verificar como o sujeito se constitui nesse espaço, é preciso destacar a desigualdade de oportunidade entre negros e brancos, homens e mulheres.

Como é retratado no filme, para o lançamento do homem no espaço, foi preciso haver renúncia dos homens e mulheres brancos com relação às mulheres negras. Isto desencadeou uma luta dividida em: gênero (luta contra uma sociedade patriarcal), e racial (derrubar o discurso apelativo em torno da cor de sua pele). Essa luta foi necessária para que essas mulheres pudessem legitimar o discurso defendido por elas, ou seja, para que pudessem demonstrar os seus saberes matemáticos, não apenas calcular e assinar os nomes dos engenheiros e depois serem impedidas de ter acesso a informações das pesquisas e até mesmo de participar em reuniões e sustentar as suas falas.

Por serem mulheres, elas eram colocadas em um patamar de inferioridade em relação aos homens que trabalhavam e tinham a mesma formação. Porém, um fator as colocava em uma situação mais subalterna, a cor de sua pele – ser mulher e negra fazia com que elas fossem silenciadas pelos outros (mulheres e homens brancos) com os quais elas dividiam espaço. A história desse filme poderia ser apenas uma ficção, mas a história de Dorothy, Mary e Katherine é baseada em uma história real e retratada no livro “Estrelas além do tempo”, escrito por Margot Lee Shetterly.

Segundo filme: Mary Shelley
A história de uma escritora a frente de sua época com uma vida cheia de tragédias e aventuras.

Capa do Filme "Mary Shelley"
Mary Wollstonecraft Shelley nasceu em Somers Town, em Londres, no dia 30 de agosto de 1797. Filha do filósofo William Godwin e da escritora Mary Wollstonecraft. Em 1814 quando estava com 17 anos conheceu o poeta Percy Bysshe Shelley e logo se apaixonaram. Mary Shelley tinha uma visão liberal do casamento e do amor. O pai, e a sociedade em geral, se opuseram a esse relacionamento. No entanto, os amantes fugiram para Paris na companhia de Claire, meia-irmã de Mary 

O casal teve um relacionamento baseado no interesse mútuo pela literatura e pelo mundo das ideias. No entanto, muitas vezes Percy tinha que se ausentar para evitar seus credores.Essas separações eram uma fonte de angústia para Mary, que engravidou em 1814. Seu parceiro, Percy, flertava abertamente com sua meia-irmã. Ele também teve um filho com sua esposa na mesma época. Mary deu à luz em fevereiro de 1815, mas sua filha morreu antes de completar um mês. Isso a mergulhou em uma forte depressão.

Em 1816 a primeira esposa de Percy foi encontrada morta em um lago. Depois da morte misteriosa de Harriet, que nunca foi esclarecida, Percy e Mary se casam. Nesse mesmo ano, passam um feriado em Genebra, na Suíça, onde tiveram noites interessantes com Lorde Byron, o grande poeta, que, além disso, havia tido um filho com a meia-irmã de Mary. Essas noites inspiraram Mary, que escreveu, com 19 anos, a história "Frankenstein", após sonhar com o seu enredo. 

Teve outros dois filhos com Percy. Posteriormente, foram para a Itália, onde levaram uma vida nômade. O filho mais velho do casal morreu em 1818, seguido da morte da irmã mais nova um ano depois. Mary se mostrava deprimida e doente quase o tempo todo. No entanto, em 1819 teve um quarto filho, que foi o único que sobreviveu.

Em 1822, durante a viagem de volta a bordo de um veleiro, Percy morreu afogado. Mary pediu que seu corpo fosse cremado, mas solicitou antes que seu coração fosse retirado. Então, ela e seu filho Percy Florence retornaram à Inglaterra.
De volta a sua terra natal completou sua obra mais famosa. Frankenstein é a história de um jovem de 17 anos chamado Victor Frankenstein. Estudante de ciências naturais que construiu uma criatura horrenda, em seu laboratório. Ao despertar para o mundo, o monstro encontra dificuldades para viver com os humanos, pois é rejeitado por todos. Numa fuga, ela mata o irmão de seu criador Victor e incrimina a empregada Justine. O Frankenstein exige que Victor crie uma criatura do sexo feminino para acompanhá-lo, caso contrário, provocaria acontecimentos desastrosos.

A primeira edição da obra foi publicada anonimamente em 1818. Os críticos não receberem muito bem a obra. A história fez sucesso com o público, especialmente depois que foi adaptado para o teatro. A montagem mais antiga de Frankenstein data de 1823, em Londres. O romance foi considerado um clássico do estilo gótico romântico, que influenciou muitos escritores do século XX.
Mary Shelley faleceu em Chester Square, Londres, no dia 1 de fevereiro de 1851, vítima de um tumor cerebral. Após a sua morte, verificaram sua mesa de trabalho, em uma das gavetas, encontraram o coração de seu marido envolto em um papel de seda que continha um de seus poemas, junto com parte de suas cinzas. Além disso, havia mechas de cabelo das três crianças falecidas. 
Shelley também escreveu novelas que fizeram algum sucesso na época, entre elas: “Matilda” (1819), “Valperga” (1823), “The Last Man” (1926), “The Fortunes of Perkin Warbeck” (1830), “The Last Man” (1826), e as novelas “Lodore” (1835), “Falkner“ (1837) e “The Mortal Immortal” (1833).


15 de novembro de 2019

Next On acontece pela primeira vez em Bauru

Via: Divulgação/Next Bauru

 Acontece pela primeira vez em Bauru o Next On, no dia 1º de Dezembro, na Faculdades Integradas de Bauru (FIB). O evento tem o intuito de juntar os apreciadores da cultura pop, com foco na coreana e japonesa.         

 A programação começa às 9h da manhã e vai até às 20h, contando com campeonatos de jogos populares, como League Of Legends, Just Dance, FIFA 20, concursos de K-Pop, desfiles de cosplay, entre outras atividades dinâmicas.

 Também haverá lojas e áreas para alimentação. A entrada do evento é gratuita, os organizadores pedem apenas com a colaboração de 1 kg de alimento não perecível.

 Mais informações podem ser encontradas na página do evento no Facebook: Next Cultura Pop.

Confira as principais atrações culturais de Bauru

Nesse mês, Bauru oferece diversas opções de entretenimento. Para aqueles que ainda têm dúvida sobre o que fazer em feriados e finais de semana, o Printf News selecionou uma lista de atrações culturais para todos os tipos de bolsos, gostos e idades. Confira!

Link original da Imagem
Cinemas: Cinépolis (Boulevard Shopping Nações), Multiplex (Bauru Shopping) e Cine’n Fun (Alameda Quality Center).
Teatros: Teatro Municipal “Celina Lourdes Neves” e Anfiteatro Guilherme R. Ferraz “Guilhermão”.
Museus: Museu Histórico Municipal de Bauru, Museu da Imagem e do Som de Bauru, Museu Ferroviário Regional de Bauru e Museu do Café.




Link original da Imagem
Pontos turísticos: Parque Zoológico Municipal de Bauru, Reserva do Jardim Botânico Municipal de Bauru, Parque Vitória Régia, Bosque da Comunidade, Igreja Tenrikyo de Bauru e Praça da Paz.
Gastronomia: Bauru Shopping, Boulevard Shopping Nações, Alameda Quality Center, Villaggio Mall.
Clubes: SESC Bauru, Bauru Tênis Clube, Associação Luso Brasileira de Bauru, Esporte Clube Noroeste de Bauru, Clube Cultural Nipo Brasileiro de Bauru e AFPESP Bauru.

12 de novembro de 2019

Sobre tecnologia: No espaço, estufas espaciais e inteligências artificiais

A exploração espacial é um dos maiores dilemas humanos, seja pela curiosidade ou medo do desconhecido. Durante a Guerra Fria, Estados Unidos e a antiga União Soviética se dedicaram a chamada “Corrida Espacial”, que trouxe alguns frutos aos pesquisadores mais recentes.

Hoje, mais de 75% do investimento na tecnologia espacial vem de empresas privadas ao redor do mundo, diferente da época da Guerra Fria. Em 2016, mais de 300 bilhões de dólares foram dedicados à exploração e ao desenvolvimento de utensílios capazes de aumentar o potencial de estudo fora da Terra.

Estufas espaciais
Uma das tecnologias que permitem missões mais longas são as chamadas estufas espaciais. Elas tornaram possíveis projetos como o Robô Curiosity, apresentado pela NASA em 2012, com o objetivo de mapear o solo de Marte, e a Missão MAVEN, de 2013, um estudo da atmosfera do planeta vermelho para a detecção de gases propícios à colonização humana.

As estufas espaciais são um recurso que torna as estações espaciais mais sustentáveis, pois permitem a produção de rações humanas de última geração, revitalização do ar e reciclagem de água e dejetos.

A tecnologia pode ajudar e muito em as novas missões. “É muito complicado viver fora do nosso ambiente. Há poucos recursos no espaço e, historicamente, nós levamos conosco tudo aquilo que precisamos para sobreviver quando lançamos uma missão”, pontuou Andrew Rush, CEO da Made In Space (empresa especializada na fabricação de dispositivos para uso micro gravitacional), durante o Warm Up Wired Festival Brasil 2017.

Robô Curiosity, da Nasa, ferramenta de estudos do solo de Marte/ via Site Curiosity

Inteligências artificiais no espaço

Atualmente, um dos maiores objetivos do setor da Tecnologia é o desenvolvimento de inteligências artificiais que possibilitem a execução de missões não tripuladas para fora do planeta Terra. 
Empresas como a SpaceX, fundada por Elon Musk, desenvolvem diariamente novos métodos para que as viagens comerciais possam se tornar realidade. A SpaceX pretende, em novembro de 2019, lançar um lote de 60 satélites para a órbita terrestre ligados ao serviço de banda larga Starlink, um projeto para a criação de um novo sistema de comunicações baseado na internet.

9 de novembro de 2019

Sobre tecnologia: Neuralink e a conexão do cérebro ao mundo digital

Neuralink é um projeto de estudo e desenvolvimento tecnológico, apresentado em 2016 por Elon Musk, que visa a criação de dispositivos implantáveis para o combate de doenças cerebrais, além do estudo mais aprofundado desta região, assim como o aperfeiçoamento das inteligências artificiais e sua conexão ao cérebro real.
Através de suas interfaces cérebro-máquina, que utiliza do recurso de inteligência artificial, os projetos do Neuralink são direcionados ao implante de dispositivos em pessoas com algum tipo de paralisia. A ideia é que essas pessoas possam controlar esses dispositivos por meio de celulares ou computadores.
Os implantes são compostos por uma série de eletrodos feitos de materiais pouco prejudiciais ao cérebro e de feixes de laser para a exploração cerebral. Musk espera que os humanos possam se comunicar melhor com dispositivos implantados diretamente em suas cabeças, pois os dispositivos permitem a captura de mais estímulos.

Musk num evento para anuncio dos projetos da Neuralink. Imagem via StartSe
  A tecnologia desenvolvida pela Neuralink possibilita que uma pessoa se integre a um computador acessando e processando informações tão bem quanto uma inteligência artificial. O cérebro humano teria uma inteligência artificial para chamar de sua. Outra inovação é que a interface se daria por meio de um dispositivo interno, e não externo como hoje acontece na relação homem-máquina.
O próximo objetivo da empresa é avançar no tratamento de certos tipos de lesões cerebrais ou doenças neurológicas, como Alzheimer. A proposta é que desenvolver um implante neural que possa fundir o cérebro humano a uma inteligência artificial. Em tese, não haveria limites para o pensamento humano.

8 de novembro de 2019

O enigma dos chapéus

 Imagine que você e mais nove pessoas desconhecidas são sequestradas por uma raça alienígena. Aparentemente, os extraterrestres pretendem comer vocês para o jantar, mas dão ao grupo uma chance para escapar. A única condição é que vocês, em equipe, ganhem o desafio proposto. 
 Para o desafio vocês serão organizados em fila indiana por ordem de tamanho sendo a pessoa mais alta a última da fila. Na cabeça de cada um será colocado um chapéu que pode ser preto ou branco, porém o número de chapéus de cada cor não é o mesmo. Cada pessoa do grupo deverá dizer qual a cor do chapéu em sua cabeça, com apenas uma chance para acertar, começando com o último da fila. Apenas uma pessoa pode errar para que o desafio se dê como vencido, todas as outras pessoas têm, necessariamente, que acertar a cor que está vestindo. 
 Os extraterrestres deixam você e seus companheiros conversar em grupo por um curto período para que decidam em uma estratégia. 

Como vocês fazem para garantir que todos ficarão livres?

México: A terra da morte vívida

Fonte: Wikipédia.org
O México, oficialmente conhecido como Estados Unidos Mexicanos, é localizado na América do Norte e um dos maiores países da América Latina. Tendo influência de diversas culturas ao longo do tempo, essa nação construiu uma das culturas mais ricas do mundo, com traços de povos nativos, europeus e diversos imigrantes. Conhecer mais sobre esse país é adentrar em um mundo cheio de festas, povos fascinantes e diversas celebrações, sejam elas tanto para a vida quanto para a morte.

Uma breve história do México
A história do México nos leva de volta à época das tribos pré-colombianas, que  desenvolveram fascinantes civilizações. As mais famosas são a dos Olmecas, Maias e Astecas. 

Os Astecas construíram grandes cidades, sendo Tenochtitlán a mais famosa delas. Nesse período também ocorreu a construção de diversos templos, pirâmides e centros urbanos. Após a conquista espanhola, Tenochtitlán deu origem à Cidade do México. 

Depois da chegada dos espanhóis, o México começou a se transformar. Com doenças trazidas da Europa, os nativos decresceram em população. Logo, a cultura hispânica foi difundida, assim como a religião Católica e a língua espanhola. 

Grande parte das tradições, arquitetura e identidade mexicanas foram criadas durante o período colonial. Desde então, o chamado território da “Nova Espanha” ganhou seu formato atual. 

Em 16 de setembro de 1810, o México se declarava independente e, após diversas revoluções e transições de poder, o Estado Mexicano se consolidou da forma como o conhecemos hoje.


Chichén Itzá, antiga cidade da civilização maia.
Imagem: Wikipedia.org


A cultura mexicana: religião, costumes e culinária

A cultura mexicana é resultado da integração da cultura espanhola à cultura pré-colombiana. Assim, os elementos linguísticos e religiosos foram impostos pelos colonizadores. A língua espanhola se tornou a mais difundida e o catolicismo também. No entanto, ainda estão presentes elementos nativos, como línguas indígenas, roupas e casas.

  Hoje, o catolicismo romano é a religião adotada pela maioria da população mexicana, cerca de 80%. Depois, aproximadamente 15% da população segue outros ritos cristãos. Apenas uma pequena fração dos mexicanos possui um culto não-cristão ou não possui religião.

A culinária mexicana também é um elemento fundamental da cultura desse país. Declarada como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, a cozinha do México apresenta uma enorme diversidade de ingredientes, temperos (que incluem as tradicionais pimentas) e receitas. 
Frida Kahlo, pintora Mexicana

Algumas das comidas tradicionais mexicanas incluem: Tortillas (massa feita à base de milho), Burrito (tortillas fechadas e recheadas), Taco (tortillas com formato de meia lua recheadas), Guacamole (purê de abacate com tomates, cebolas e temperos), Churros (massa frita polvilhada com açúcar e canela) e Tamales (massa de milho cozida e envolta em palha de milho).

Diversas personalidades mexicanas são muito presentes na história, como: Roberto Gómez Bolaños, ator do personagem “Chaves”; Frida Kahlo, artista e pintora; Miguel Hidalgo y Costilla, sacerdote responsável pelo início do processo de independência do México; Cantinflas, ator e comediante; entre muitos outros.

O Dia dos Mortos
A celebração do dia dos mortos é antiga, já acontecia até mesmo antes da chegada dos colonizadores no continente americano. Nesse período, era comum conservar crânios com o intuito de exibi-los como troféus durante os rituais do Dia dos Mortos, realizados por volta de agosto (o nono mês do calendário asteca).

O destaque da festa era a “A Dama da Morte”, divindade que teria inspirado a criação de “La Catrina”, caveira símbolo do evento atualmente. A personagem foi criada pelo cartunista José Guadalupe Posada, responsável pela consolidação da data no México. Suas obras são caracterizadas por imagens de caveiras atuando como pessoas comuns.

O prestígio dos crânios humanos na celebração é profunda e está presente desde a decoração até o vestuário. Algumas cidades organizam concursos de fantasia para eleger quem se veste melhor de “La Catrina”. Os mexicanos também lutam pelo título de quem faz o melhor Pan de Muerto, ou “Pão do Morto” - quitute que leva raspas de laranja, erva-doce e é enfeitado com caveiras. Outras receitas são caveiras de açúcar, usadas para decorar mesas, e doces de abóbora, mescal, frutas, tequila e sal.


Imagem do “Pan de Muertos”, citado anteriormente
Via Banderas News



Outro grande símbolo do Dia dos Mortos é a confecção dos altares. São mesas coloridas e adornadas com velas, alimentos e imagens. Eles servem para homenagear as almas já falecidas e devem incorporar também os elementos da natureza. 

Há imagens e papéis que se mexem com o vento, simbolizando a passagem dos mortos pelo lugar. A água fica à disposição dos mortos, com o objetivo de matar a sede. As frutas representam a terra e servem para matar a fome. Acredita-se que os defuntos percorrem um longo caminho até o mundo dos vivos. O fogo é exprimido pelas velas, uma dedicada a cada alma lembrada.

Desfile do Dia dos Mortos
Imagem via: BBC








Resenha: O Banquete - Platão



  Uma das obras mais famosas e conhecidas da filosofia, o Banquete, foi escrito pelo filósofo Platão. O livro retrata a história de uma celebração que comemora o sucesso da peça de teatro de Ágaton, o anfitrião. Na obra, diversas personalidades se reúnem para um festejo. Dentre os participantes estão: Fedro, Pausânias, Erexímaco, Aristófanes e Sócrates, conhecido como o pai da filosofia. O enredo gira em torno dos discursos dos ali presentes sobre o Amor, que na mitologia grega antiga era representado pela figura de Eros.


Resumo da obra
           Fedro, o primeiro a se apresentar, dizia que Eros era um dos Deuses mais antigos, criado junto com o Céu e a Terra, e que sempre despertava o melhor do homem. Em sequência ouvimos o discurso de Pausânias, o qual relata sobre a existência de dois Eros: o etéreo (amor espiritual, unicamente masculino) e o carnal (que representa o amor dos corpos). Seu sucessor, Erexímaco, complementa a ideia de Pausânias, mas diz que deve haver uma harmonia entre os dois Eros.

Um dos relatos mais icônicos é o de Aristófanes, que afirmava que, no princípio, os humanos eram na verdade seres andróginos com duas cabeças, quatro braços e quatro pernas. Ao se rebelarem contra os deuses, porém, foram cortados pela metade. Isso fez com que sua vida se dedicasse à busca de sua outra metade. 

           Ágaton faz um discurso, no qual alega que Eros seria o Deus mais jovem, contrariando completamente o discurso de Fedro, e que dele nenhum mal poderia nascer. 

           Um discurso que se faz muito importante é o de Sócrates, que traz seu diálogo com a sacerdotisa Diotima. Com o método da dialética socrática, ele dissolve todos os outros discursos, começando pela afirmação de Eros não ser Belo e nem Bom, e com isso a afirmação de não ser um Deus. Impressionados com a fala de Sócrates, os presentes aplaudem-no.

            Em seguida surge Alcebíades, ex-amante de Sócrates, que, embriagado, invade a casa de Ágaton. Este, por sua vez o convida a se juntar ao grupo e louvar a Eros. O novato entretanto se recusa a fazê-lo e ao invés disso decide fazer um elogio a Sócrates.
Resumo adaptado

“O Banquete para o povão”
Olha, sei que não é um livro muito fácil de ler, por isso vou dar uma ajudada, foi mais ou menos assim: Agatón tinha dado um showzão no dia anterior e por isso ele deu maior festão na casa dele. Aí eles decidiram trocar uma ideia sobre o Amor, só que pra eles o amor era uma divindade, tipo um Deus sabe? Então aí cada um ia falar um pouco de onde ele veio, do porque ele era maravilhoso e tal.

         Mas então foi maior quebra pau, porque tinha um que falava isso aí tinha um outro que falava o contrário disso, teve até um nóia que falo que a gente era um bolota com duas cabeças, quatro braços e quatro pernas (isso ai  se chamava andrógino). Todos felizinhos porque eles eram muito rápidos e inteligentes, mas aí esse pessoal inventou de falar mal dos deuses, e aí, meu querido, já sabe né? Eles foram lá e cortaram os coitados dos andróginos no meio e aí viro a gente. Por isso, a gente vive buscando o boy que vai nos levar pro castelo encantado (fofo, não é?).

Porém, o que rodo a baiana lá foi o Sócrates, meu querido... Ele lacrou demais. Ele conversou com o pessoal e chegou na numa conclusão que deixou todo mundo com a cara no chão (esse negócio de ir batendo papo para chegar numa conclusão chama “dialética socrática”, anota aí por que depois cai na prova e você não lembra). Ele fez o pessoal todo concordar que o Eros não era bonito, nem bom e muito menos Deus.

E aí meu amigo, a história começa a fica boa. Do nada chega o Alcebíades muito louco dando maior PTzão e dando a maior crise de ciúme só porque Sócrates estava sentado do lado do Ágaton. Mas deixa eu contar o barraco por trás disso: é que na verdade, o Alcebíades gostava tipo muito do Sócrates. Para pagar mais mico, Alcebíades conta todas as vezes que ele mandou umas indireta pro Sócrates e ele nada. Como ele já estava fazendo um ótimo papel de trouxa, aproveitou para ganhar o Oscar. Alcebíades foi lá no meio de todo mundo ficou falando de como o Sócrates é lindo e maravilhoso e perfeito falando em público, mas aí você sabe como isso acaba: todo mundo encheu a cara e só acordou no outro dia. 

Opiniões dos alunos do 71A CTI sobre o livro
Sofia: “Muito interessante, ótimo tema para debate que pode ser aplicado no cotidiano”.
Marcela: “Linguagem difícil, mas se lido com atenção é possível compreender a mensagem passada pelo livro”.
José Henrique: “Eu até gostei. O relato de que mais gostei foi o de Aristófanes, sobre os andróginos”. 
           Dayna: “Gostei bastante, acho que vários acertaram sobre a definição do amor e que a junção de todos os relatos mostram o verdadeiro significado de amor”.    



6 de novembro de 2019

Sobre tecnologia: O avanço da informática na Medicina

A informática consolidou a chamada Era Digital de maneira inesperada, se for analisada a partir de uma ótica de décadas anteriores. As previsões mais ousadas costumavam estabelecer um cenário que apresentava mudanças relevantes ou o apocalipse das máquinas, muito presente em filmes de Hollywood.


O imaginário Apocalipse das Máquinas está relacionado com as novas tecnologias,
máquinas (robôs) que têm várias funções, parecidos com humanos em relação à
sua capacidade
Imagem via: futuroexponencial.com
Diariamente, a sociedade presencia as novidades tecnológicas em diversas áreas da  vida pelos meios de comunicação. Entretanto, as pessoas estão seguras nas mãos da tecnologia?
Segundo o Fórum Econômico Mundial, cerca de cinco milhões de empregos podem desaparecer até o fim de 2020 com o advento das mudanças das relações de trabalho causadas pelo impacto da informática na vida das pessoas ao redor do mundo. Em contrapartida, ao se adaptar e entender os tipos de competências necessárias no momento, muitas oportunidades certamente virão a surgir.
  Nós, do Printf News, trataremos três tópicos que mostram como a tecnologia está presente no futuro da humanidade. Cada questão será abordada numa reportagem diferente.

A informática na Medicina
Hoje, já existem softwares - programas e aplicativos - presentes no mercado que são capazes de auxiliar procedimentos cirúrgicos com a precisão requerida em certos casos. 
A tendência é que essa tecnologia se popularize ainda mais. O sistema de Cirurgia Assistida por Computador, que usa câmeras para a visualização do organismo de maneira interna, e as Cirurgias Robóticas, aquelas que utilizam do auxílio de robôs para certas etapas, facilitam operações médicas e, naturalmente, contribuem com a o aumento da expectativa de vida.
No Brasil, os hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e Oswaldo Cruz foram os pioneiros na utilização de robôs, principalmente em procedimentos de prostatectomia graves, que é a remoção cirúrgica de parte ou toda a próstata.

Imagem da "Cirurgia Robótica de Próstata", feita com auxilio de um robô com garras
mecânicas.
Via Instituto Uromedical



Aqueles que praticam informática médica colaboram também com outras áreas da saúde. Eles desenvolvem sistemas de análise e processamento digital de sinais bioelétricos, processamento digital de imagens médicas, desenvolvimento de sistemas de monitoração, apoio ao diagnóstico e à decisão e sistemas de instrução inteligente auxiliada por computador.

Quando mais o sistema de redes de comunicação evolui, a comunicação entre paciente e médico se torna mais simples. No Brasil, a tecnologia de redes móveis 5G está próxima de ser definitivamente implantada, por exemplo. 



O supercomputador SpiNNaker

A partir de um investimento de cerca de R$ 72 milhões, pesquisadores construíram na Universidade de Manchester, Inglaterra, o que pode vir a ser no futuro a solução para a complexidade da análise cerebral no caso de transtornos psicológicos e doenças neurais complexas. 
O supercomputador SpiNNaker é considerado o maior do mundo e foi arquitetado com o objetivo de simular o funcionamento do cérebro, e, portanto, não trabalha como um computador normal. “Basicamente, criamos uma máquina que funciona mais como um cérebro do que como um computador tradicional”, diz Steve Furber, professor de Engenharia da Computação da Universidade de Manchester.

Supercomputador SpiNNaker em funcionamento
Imagem via: SingularityHub



A partir do envio de bilhões de pulsos elétricos simultaneamente para diferentes destinos, o SpiNNaker pode simular áreas como o córtex cerebral e seus neurônios, o que possibilita a análise de seu funcionamento e um possível desenvolvimento para a cura de doenças relacionadas. A máquina já simulou a área do cérebro que é afetada pela doença de Parkinson, por exemplo.


5 de novembro de 2019

Vestibulinho 2020: O que é preciso saber

Cartaz do Vestibulinho - via: Unesp

Em outubro se encerrou as inscrições para o Vestibulinho CTI 2020, a prova que seleciona 210 alunos interessados em estudar no Colégio Técnico Industrial “Prof. Isaac Portal Roldán”, de Bauru.  As vagas são divididas entre os cursos de Informática, Mecânica e Eletrônica, integrados ao Ensino Médio (curso técnico diurno) ou apenas o curso técnico no período da noite.



Distribuição de vagas por curso.
Tabela retirada do edital do Vestibulinho 2020, disponível no link
A prova está marcada para o dia 17 de novembro. Nessa reta final, saiba tudo o que você precisa saber sobre o processo de seleção do colégio.

A prova e sua evolução
A cada ano, a prova tem ficado cada vez mais conteudista, principalmente em Português. Então vale a pena dar uma boa revisada nos conteúdos antes do vestibulinho.

O edital e os conteúdos cobrados na prova
O edital, disponível no site do CTI, apresenta uma listagem de todos os conteúdos que podem ser cobrados nas 50 questões objetivas do processo seletivo.

A lista sofre modificações a cada edição do vestibulinho. No geral, todos os conteúdos são do Ensino Fundamental II (6° ao 9° ano).

Além das questões objetivas, o vestibulinho também conta com uma redação. A proposta é escrever um artigo de opinião sobre o tema pedido na prova. Segundo o edital, a redação é avaliada pela por sua estrutura textual, coesão, coerência e em como o tema é abordado.

Algumas instituições oferecem cursinhos para que esses assuntos sejam revisados de forma mais profunda. Os candidatos também podem estudar pelas provas anteriores, também disponibilizadas pelo site do CTI.

Qual foi o método de estudo daqueles que passaram no CTI?
Para te ajudar nessa reta final, o Printf News conversou com alguns alunos do CTI que compartilham como foi a preparação para a prova e sua opinião sobre o processo de seleção. Assista no vídeo:

OBFEP: Saiba tudo sobre o processo de inscrição e provas


A Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) é um projeto patrocinado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O projeto tem como objetivo o incentivo à pesquisa científica, oferecendo qualificação tanto para pesquisadores quanto para estudantes interessados. 

A OBFEP constitui uma ação permanente da Sociedade Brasileira de Física (SBF), a qual é responsável por definir todas as regras para a aplicação destas provas.

Sobre as inscrições
 As provas são destinadas aos estudantes do 9º ano ao ensino médio das escolas públicas, sendo necessária a definição de um professor responsável. Além disso, é importante ressaltar que, as escolas interessadas devem se credenciar no site da OBFEP. O profissional escolhido deverá auxiliar em todo processo de inscrição e envio das avaliações à associação.

 Os processos de inscrição da OBFEP são divididos em duas fases. Na primeira fase, a escola deverá indicar o número total de alunos que participarão da prova. Na segunda fase, os alunos que atingiram a nota mínima na avaliação, serão classificados.

Sobre as provas
 As provas são divididas em três níveis de dificuldade: A, B e C. O nível A é destinado aos alunos matriculados no 9º ano do ensino fundamental. O nível B é endereçado aos estudantes da 1ª e 2ª séries do ensino médio. Já o nível C deve ser realizado apenas pelos alunos da 3ª série do ensino médio.

 A OBFEP é constituída de duas fases avaliativas. A primeira fase é formada apenas por questões de múltipla escolha e tem duração de 3 horas. A segunda fase é constituída por questões teóricas, sendo possível a aplicação de provas práticas. Durante esse processo, a avaliação terá a duração de 4 horas, sendo realizados em seções denominadas Centros de Aplicação (CA), as quais serão escolhidas pelo professor responsável.

Benefícios da OBFEP
 É importante saber que, para os alunos do ensino médio, um bom desempenho na OBFEP pode trazer grandes benefícios, visto que as melhores universidades do país, como Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Campinas (UNICAMP), abrem vagas para medalhistas. Se o aluno passar pelas duas fases, pode ingressar em tais universidades sem passar pelo vestibular.

Experiência de quem fez
 A seguir, veja uma entrevista com André Creppe, aluno do ensino médio do Colégio Técnico Industrial (CTI) que participou da Olimpíada.

Printf News: Como foi sua experiência na Olimpíada?
André: Eu achei a prova muito divertida e interessante de fazer. Mesmo assim, não foi uma tarefa simples, primeira por ser uma olimpíada, que no geral possui exercícios bem diferentes dos que a gente faz na escola, e também por estar no 3º ano, já que o conteúdo que cai é de todo o Ensino Médio.

PF: Em sua opinião, a prova poderia melhorar? Se sim, em quais requisitos?
André: Não, eu acredito que a prova em si não precise ser mudada, mas a organização sim. O site da OBFEP é muito confuso e nem todas as provas dos anos anteriores estão lá, o que complica na hora de estudar.

PF: Para você, participar de olimpíadas como essa ajuda no desenvolvimento do colégio? Se sim, como?
André: Demais! Independente do tema da olimpíada (Física, Matemática, Linguística, Informática...) elas desenvolvem ainda mais o raciocínio lógico dos estudantes, uma vez que seus exercícios são bem "fora da caixa". Cada prova é única e faz com que você relacione diferentes conteúdos que aprendeu (ou não) nos anos do ensino médio.