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8 de novembro de 2019

Resenha: O Banquete - Platão



  Uma das obras mais famosas e conhecidas da filosofia, o Banquete, foi escrito pelo filósofo Platão. O livro retrata a história de uma celebração que comemora o sucesso da peça de teatro de Ágaton, o anfitrião. Na obra, diversas personalidades se reúnem para um festejo. Dentre os participantes estão: Fedro, Pausânias, Erexímaco, Aristófanes e Sócrates, conhecido como o pai da filosofia. O enredo gira em torno dos discursos dos ali presentes sobre o Amor, que na mitologia grega antiga era representado pela figura de Eros.


Resumo da obra
           Fedro, o primeiro a se apresentar, dizia que Eros era um dos Deuses mais antigos, criado junto com o Céu e a Terra, e que sempre despertava o melhor do homem. Em sequência ouvimos o discurso de Pausânias, o qual relata sobre a existência de dois Eros: o etéreo (amor espiritual, unicamente masculino) e o carnal (que representa o amor dos corpos). Seu sucessor, Erexímaco, complementa a ideia de Pausânias, mas diz que deve haver uma harmonia entre os dois Eros.

Um dos relatos mais icônicos é o de Aristófanes, que afirmava que, no princípio, os humanos eram na verdade seres andróginos com duas cabeças, quatro braços e quatro pernas. Ao se rebelarem contra os deuses, porém, foram cortados pela metade. Isso fez com que sua vida se dedicasse à busca de sua outra metade. 

           Ágaton faz um discurso, no qual alega que Eros seria o Deus mais jovem, contrariando completamente o discurso de Fedro, e que dele nenhum mal poderia nascer. 

           Um discurso que se faz muito importante é o de Sócrates, que traz seu diálogo com a sacerdotisa Diotima. Com o método da dialética socrática, ele dissolve todos os outros discursos, começando pela afirmação de Eros não ser Belo e nem Bom, e com isso a afirmação de não ser um Deus. Impressionados com a fala de Sócrates, os presentes aplaudem-no.

            Em seguida surge Alcebíades, ex-amante de Sócrates, que, embriagado, invade a casa de Ágaton. Este, por sua vez o convida a se juntar ao grupo e louvar a Eros. O novato entretanto se recusa a fazê-lo e ao invés disso decide fazer um elogio a Sócrates.
Resumo adaptado

“O Banquete para o povão”
Olha, sei que não é um livro muito fácil de ler, por isso vou dar uma ajudada, foi mais ou menos assim: Agatón tinha dado um showzão no dia anterior e por isso ele deu maior festão na casa dele. Aí eles decidiram trocar uma ideia sobre o Amor, só que pra eles o amor era uma divindade, tipo um Deus sabe? Então aí cada um ia falar um pouco de onde ele veio, do porque ele era maravilhoso e tal.

         Mas então foi maior quebra pau, porque tinha um que falava isso aí tinha um outro que falava o contrário disso, teve até um nóia que falo que a gente era um bolota com duas cabeças, quatro braços e quatro pernas (isso ai  se chamava andrógino). Todos felizinhos porque eles eram muito rápidos e inteligentes, mas aí esse pessoal inventou de falar mal dos deuses, e aí, meu querido, já sabe né? Eles foram lá e cortaram os coitados dos andróginos no meio e aí viro a gente. Por isso, a gente vive buscando o boy que vai nos levar pro castelo encantado (fofo, não é?).

Porém, o que rodo a baiana lá foi o Sócrates, meu querido... Ele lacrou demais. Ele conversou com o pessoal e chegou na numa conclusão que deixou todo mundo com a cara no chão (esse negócio de ir batendo papo para chegar numa conclusão chama “dialética socrática”, anota aí por que depois cai na prova e você não lembra). Ele fez o pessoal todo concordar que o Eros não era bonito, nem bom e muito menos Deus.

E aí meu amigo, a história começa a fica boa. Do nada chega o Alcebíades muito louco dando maior PTzão e dando a maior crise de ciúme só porque Sócrates estava sentado do lado do Ágaton. Mas deixa eu contar o barraco por trás disso: é que na verdade, o Alcebíades gostava tipo muito do Sócrates. Para pagar mais mico, Alcebíades conta todas as vezes que ele mandou umas indireta pro Sócrates e ele nada. Como ele já estava fazendo um ótimo papel de trouxa, aproveitou para ganhar o Oscar. Alcebíades foi lá no meio de todo mundo ficou falando de como o Sócrates é lindo e maravilhoso e perfeito falando em público, mas aí você sabe como isso acaba: todo mundo encheu a cara e só acordou no outro dia. 

Opiniões dos alunos do 71A CTI sobre o livro
Sofia: “Muito interessante, ótimo tema para debate que pode ser aplicado no cotidiano”.
Marcela: “Linguagem difícil, mas se lido com atenção é possível compreender a mensagem passada pelo livro”.
José Henrique: “Eu até gostei. O relato de que mais gostei foi o de Aristófanes, sobre os andróginos”. 
           Dayna: “Gostei bastante, acho que vários acertaram sobre a definição do amor e que a junção de todos os relatos mostram o verdadeiro significado de amor”.    



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