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12 de novembro de 2019

Sobre tecnologia: No espaço, estufas espaciais e inteligências artificiais

A exploração espacial é um dos maiores dilemas humanos, seja pela curiosidade ou medo do desconhecido. Durante a Guerra Fria, Estados Unidos e a antiga União Soviética se dedicaram a chamada “Corrida Espacial”, que trouxe alguns frutos aos pesquisadores mais recentes.

Hoje, mais de 75% do investimento na tecnologia espacial vem de empresas privadas ao redor do mundo, diferente da época da Guerra Fria. Em 2016, mais de 300 bilhões de dólares foram dedicados à exploração e ao desenvolvimento de utensílios capazes de aumentar o potencial de estudo fora da Terra.

Estufas espaciais
Uma das tecnologias que permitem missões mais longas são as chamadas estufas espaciais. Elas tornaram possíveis projetos como o Robô Curiosity, apresentado pela NASA em 2012, com o objetivo de mapear o solo de Marte, e a Missão MAVEN, de 2013, um estudo da atmosfera do planeta vermelho para a detecção de gases propícios à colonização humana.

As estufas espaciais são um recurso que torna as estações espaciais mais sustentáveis, pois permitem a produção de rações humanas de última geração, revitalização do ar e reciclagem de água e dejetos.

A tecnologia pode ajudar e muito em as novas missões. “É muito complicado viver fora do nosso ambiente. Há poucos recursos no espaço e, historicamente, nós levamos conosco tudo aquilo que precisamos para sobreviver quando lançamos uma missão”, pontuou Andrew Rush, CEO da Made In Space (empresa especializada na fabricação de dispositivos para uso micro gravitacional), durante o Warm Up Wired Festival Brasil 2017.

Robô Curiosity, da Nasa, ferramenta de estudos do solo de Marte/ via Site Curiosity

Inteligências artificiais no espaço

Atualmente, um dos maiores objetivos do setor da Tecnologia é o desenvolvimento de inteligências artificiais que possibilitem a execução de missões não tripuladas para fora do planeta Terra. 
Empresas como a SpaceX, fundada por Elon Musk, desenvolvem diariamente novos métodos para que as viagens comerciais possam se tornar realidade. A SpaceX pretende, em novembro de 2019, lançar um lote de 60 satélites para a órbita terrestre ligados ao serviço de banda larga Starlink, um projeto para a criação de um novo sistema de comunicações baseado na internet.

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